Você já ouviu falar do herpes zoster? Anteriormente uma ilustre desconhecida, a doença saiu do anonimato para invadir a vida das pessoas, principalmente os idosos e pessoas mais velhas.
Causada pelo mesmo vírus que provoca a catapora, a doença ainda causa muita confusão, quando se pensa no que a desencadeia, seu tratamento e, principalmente, como evitar.
Por isso, para ajudar a entender essa desconhecida que pode causar tantos problemas, preparamos um texto com tudo o que você precisa saber sobre o herpes zoster. Confira.
O que é?

O herpes zoster, ou cobreiro, como muita gente conhece a doença, é uma infecção viral que causa bolhas dolorosas na pele, muito parecida com a catapora.
As bolhas, aliás, podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas surgem com mais frequência no tronco e no rosto. As erupções aparecem em forma de uma faixa, dos dois lados do corpo.
Embora dolorosa e incômoda, o herpes zoster não coloca a vida das pessoas em risco. Ou seja, ninguém morre dessa doença, mas ela pode prejudicar muito a qualidade de vida dos infectados, já que pode reduzir a capacidade física da região onde surge, por causa da dor que provoca.
O que causa o herpes zoster
Como mencionamos, a doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o causador da catapora, reativado. O herpes zoster, aliás, tende a aparecer em pessoas que já tiveram catapora em algum momento de suas vidas.
Isso acontece porque o vírus concede imunidade à catapora aos infectados, mas permanece latente no corpo durante toda a vida, podendo “acordar” em algum momento.
Apesar disso, não há muita certeza do que causa o herpes zoster. Uma das hipóteses trabalhadas por especialistas é a redução da imunidade, comum durante a velhice, pois os principais afetados pela doença são pessoas com 60 anos ou mais ou que possuem o sistema imunológico mais frágil.
Em geral, o herpes zoster não é contagioso mas, em casos raros, a pessoa que possui a doença pode transmitir o vírus para aqueles que são estão imunes. A transmissão acontece assim como a catapora, ou seja, pelo contato direto com as lesões na pele.
Caso a transmissão ocorra, a pessoa irá desenvolver a catapora e, futuramente, poderá ou não ter o herpes zoster.
Sintomas
O herpes zoster tem sintomas que variam de acordo com suas fases. Por exemplo, quando a pessoa está no período de incubação, antes do surgimento das erupções, os sintomas mais comuns são dores, que começam antes do surgimento das lesões, ardor e sensação de cócegas ou formigamento na área próxima aos nervos afetados, calafrios e distúrbios gastrointestinais, como dor de estômago ou diarreia.
Já na fase crônica, que surge após o aparecimento e cicatrização das lesões, as pessoas podem relatar queimação e pontadas nas áreas onde ocorreram as erupções, dor persistente no local e extrema sensibilidade ao toque. Essa fase em alguns pode durar anos, comprometendo sua qualidade de vida.
Tratamento
O herpes zoster não tem cura, mas a doença tem tratamento, o que pode diminuir sua duração e evitar complicações, além de reduzir seus sintomas.
O tratamento começa assim que o diagnóstico é feito, com o uso de antivirais. Quanto mais cedo o tratamento começa, menores as chances de complicações, como dores crônicas.
Além dos antivirais, o tratamento do herpes zoster pode incluir o uso de medicamentos para dor e a prevenção de infecções secundárias das lesões da pele.
Prevenção
Como a grande maioria das doenças virais, a única forma de se prevenir do surgimento do herpes zoster é a vacinação. O imunizante está liberado para pessoas com 50 anos ou mais e é administrado em via única. Sua aplicação acontece por via subcutânea.