Quando o verão chega é certo contarmos com temperaturas mais elevadas. Ou seja, do fim de dezembro até meados de março vivemos os dias mais quentes do ano. Neste período temos as férias escolares, que se associam sempre a viagens, passeios, praia e muita interação ao ar livre.
Justamente por conta de toda esta exposição, também podemos esperar, infelizmente, o surgimento de doenças. Surgem quando menos se espera e podem acabar com a programação de diversão. Algumas delas já são tão comuns neste período que já são esperadas neste período mais quente.
E muita gente costuma se perguntar porque estas doenças se tornam tão comuns no verão. a resposta é simples e está diretamente relacionada ao clima da estação. Ou seja, ondas de calor e muita chuva terminam por fragilizar o nosso sistema imune nos deixando suscetíveis a estas patologias.
Porém, não é preciso passar por nada disso se usarmos aquilo que é mais eficaz como proteção, a prevenção. Continue lendo o artigo e conheça formas de passar o verão imune aos problemas de saúde costumeiros da estação.
Desidratação
A desidratação é uma perda excessiva de líquidos e sais minerais. Ela é muito comum no verão devido ao aumento da transpiração natural de nossos corpos. Além da transpiração ela pode ocorrer também nos casos em que o indivíduo é acometido por diarreia e/ou vômito.
Estas são duas consequências muito comuns no caso de intoxicação alimentar, também comum no verão. O indivíduo desidratado passa mal, sente-se fraco, tem ressecamento das mucosas, irritabilidade e oligúria (pouca urina).
Por isso, é importante ingerir bastante líquido e alimentos leves e sempre frescos. Além disso, cuidado com a roupa, tente usar sempre algo adequado para a estação que não favoreça maior transpiração.
Micoses na pele
As micoses são focos de infecção causados por fungos em alguma parte do corpo. Na maioria das vezes elas ocorrem nas partes mais quentes e úmidas, ambiente que favorece sua proliferação. Em se tratando de verão, quente e úmido, é de esperar que elas se tornem mais frequentes nesta estação.
Causam coceira, vermelhidão e ressecamento da pele. A fim de evitar este quadro é importante manter o corpo sempre seco, como virilhas, espaço entre os dedos dos pés, axilas, etc. Cuidado também com ambientes comunitários, principalmente piscinas e banheiros, não ande descalços em espaços de grande fluxo de pessoas.
Intoxicação alimentar
A estação mais quente do ano não colabora para a preservação dos alimentos, que podem com isso se deteriorar de forma muito fácil e rápida. Por isso, a intoxicação alimentar é uma das maiores vilãs do verão. Viagens e passeios sempre combinam com degustação e muitas vezes ignoramos a procedência dos alimentos.
Alimentos estragados estão contaminados com bactérias, fungos e toxinas que podem levar a quadros graves de infecção. Sendo assim, avalie bem antes de ingerir qualquer alimento, repare na coloração, odor e modo em que está sendo conservado. Além disso, o mais importante, a higienização do local e do manipulador, na dúvida, não consuma.
Conjuntivite
A conjuntivite bacteriana é também uma clássica do verão, resultando em olhos vermelhos, inchados, com ardência e secreção. É uma infecção muito comum porque se transmite facilmente através da água de piscina ou mesmo do mar.
A fim de evitar se contaminar evite mergulhar e abrir os olhos embaixo da água. Se sabe que o local é impróprio para banho, tome cuidado redobrado. Além disso, evite sempre o compartilhamento de itens, como toalhas, por exemplo. Evite sempre coçar os olhos, pois é o momento em que levamos sujeiras das nossas mãos para mucosa ocular.
Logicamente, mantenha distância completa e total de quem já esteja manifestando a doença.
Insolação
A insolação é produto direto da exposição ao sol por um período prolongado de tempo. Ela é na verdade, um distúrbio na capacidade do corpo de controlar a sua temperatura basal. No verão a exposição ao sol é frequente e intensa, seja na piscina, praia ou mesmo em campo aberto.
São possíveis sintomas como:
- Mal-estar;
- Fraqueza,
- Febre alta;
- Dificuldade para respirar,
- Taquicardia;
- Vômitos;
- Tonturas;
- Queimaduras na pele.
A fim de evitar este quadro penoso evite se expor ao Sol em seus períodos de maior incidência dos raios solares. Ou seja, entre as 10 e as 16 horas é melhor não pegar sol de forma alguma. Manter a hidratação em dia também é um fator protetivo, além, é claro, da aplicação do protetor solar, mesmo fora dos horários de intensidade solar.
Otite
Também típica do verão, ela está diretamente associada aos banhos mais frequentes de praia e piscina. Com eles, vem um acúmulo de água no canal auditivo que leva a uma inflamação do ouvido. Os principais sintomas são as dores fortes e bastante incômodas, mas medidas simples podem inibir o surgimento do problema.
Para preservar a sua saúde auditiva evite ficar submerso por um tempo prolongado. Além disso, caso já tenha notado uma sensibilidade maior nos ouvidos, evite de todo mergulhar.
Gostou das dicas? Pondo-as em prática você tem mais chances de poder curtir o verão em paz e não ter de encerrar as férias antes do tempo previsto.